A McLaren reconhece que a batida entre seus dois pilotos — Lando Norris e Oscar Piastri — no GP de Cingapura levantou dúvidas sobre a confiança interna, e promete uma investigação detalhada para preservar o relacionamento da equipe.
Choque logo na largada que acende alerta entre os companheiros
Tudo aconteceu na primeira volta da corrida de Cingapura, quando Norris ultrapassou seu colega de equipe, Piastri. No processo, houve contato entre os carros e o líder do campeonato ficou irritado com o incidente. Com isso, a diferença entre eles caiu para 22 pontos, restando seis corridas para o fim da temporada.
Os comissários não puniram Norris, enquanto a McLaren rejeitou o pedido de Piastri de tomar alguma ação disciplinar, alegando que o toque ocorreu depois de Norris ter se desviado ao ter contato com a traseira do carro de Max Verstappen.
McLaren fará análise aprofundada para restaurar confiança
O chefe da equipe, Andrea Stella, declarou que será feita uma revisão cuidadosa do ocorrido, considerando os pontos de vista dos dois pilotos. A intenção é chegar a uma conclusão clara sobre se devem confirmar a interpretação inicial ou se há elementos que exijam uma reavaliação.
Stella também comentou que embora Norris tenha feito uma manobra agressiva ao tentar ultrapassar em uma brecha no terceiro trecho do circuito de Marina Bay, é importante levar em conta a pressão da primeira volta e os fatores externos que levaram ao incidente.
Seguirão unidos? McLaren aposta que sim
Apesar do incidente sensível, Stella mantém esperança de que a equipe sairá mais forte dessa situação: “Voltaremos mais fortes e mais unidos”, disse ele, mencionando que após choque parecido no GP do Canadá, houve diálogo aberto, reflexão conjunta e uma retomada de harmonia.
No Canadá, o incidente foi menos polémico depois que Norris assumiu imediatamente a responsabilidade e se desculpou, o que contribuiu para amenizar atritos.
Tensão versus perspectiva de união
Oscar Piastri manifestou seu descontentamento pelo rádio durante a corrida, dizendo que a decisão da equipe foi “injusta”. Mas fora de pista, adotou postura mais contida nas entrevistas.
Para a McLaren, o risco maior não é apenas perder pontos no campeonato, mas conservar a confiança mútua entre seus pilotos — considerada tão importante quanto os resultados.
Fonte: Skysports
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