A marca alemã acelera o projeto para disputar vitórias até o fim da década, com nova gestão e foco em sustentabilidade e eficiência
Audi assume a Sauber e mira o topo da Fórmula 1
A Audi prepara uma entrada ambiciosa na Fórmula 1 em 2026, quando a equipe Sauber passará oficialmente a representar a marca alemã como Audi Works Team. O projeto será liderado por Jonathan Wheatley, ex-diretor esportivo da Red Bull, e Mattia Binotto, ex-chefe da Ferrari, que atuará na parte técnica e operacional.
A meta é clara: disputar vitórias e lutar pelo título mundial até o fim da década. Segundo Wheatley, a nova fase da F1 representa “a oportunidade mais disruptiva desde os anos 1990”, com novas regras de motores, chassis e combustível.
O que muda com o regulamento de 2026
As mudanças técnicas que entram em vigor em 2026 incluem motores híbridos de nova geração, combustíveis 100% sustentáveis e chassis mais leves e eficientes. A combinação cria um cenário ideal para que novas fabricantes desafiem as equipes tradicionais, como Red Bull, Mercedes e Ferrari.
A Audi aposta na tecnologia híbrida avançada e na integração total entre motor e chassi, uma abordagem semelhante à que impulsionou o domínio da Mercedes na década passada.
“Estamos construindo uma estrutura competitiva, sustentável e inovadora. O objetivo é que a Audi esteja lutando por pódios e vitórias já nos primeiros anos”, afirmou Wheatley em entrevista à Reuters.
Reestruturação total da equipe Sauber
Com sede em Hinwil, na Suíça, a antiga Sauber está passando por uma transformação completa. O investimento da Audi inclui expansão de infraestrutura, novas contratações e integração direta com o centro de desenvolvimento da marca em Neuburg, na Alemanha.
Mattia Binotto supervisiona o trabalho técnico e garante que a equipe siga um caminho de evolução constante. O pódio conquistado por Nico Hülkenberg no GP da Grã-Bretanha foi citado como um sinal concreto de progresso antes mesmo da nova era começar.
Desafios para competir com os gigantes
Apesar do entusiasmo, Wheatley reconhece que o desafio é grande. A equipe ainda precisa reduzir o gap para as líderes e consolidar uma estrutura de fábrica capaz de competir de igual para igual com Mercedes, Red Bull e McLaren.
“O caminho será longo, mas acreditamos que o novo regulamento nivelará o campo de batalha. Temos o know-how e os recursos para fazer a diferença”, disse o dirigente.
Audi busca unir performance e sustentabilidade
A entrada da Audi também reforça a visão da Fórmula 1 rumo a um futuro mais verde e tecnológico. O projeto aposta em combustíveis sintéticos e integração energética inteligente, combinando performance e responsabilidade ambiental — dois pilares centrais da estratégia global da marca.
Wheatley encerrou a entrevista destacando que a meta não é apenas competir, mas inovar e redefinir o que significa eficiência na F1 moderna.
Rumo à nova era da Fórmula 1
Com investimento bilionário, equipe técnica de elite e metas ousadas, a Audi F1 Team surge como uma das grandes promessas da nova era da categoria.
Se o plano seguir o ritmo esperado, a equipe pode deixar de ser coadjuvante e se tornar contendente real ao título mundial de Fórmula 1 antes de 2030.
Share this content:
Publicar comentário