A Fórmula 1 desembarca no Autódromo Hermanos Rodríguez para a 20ª etapa da temporada 2025, em um dos ambientes mais pulsantes do calendário. Com altitude extrema, longas retas e um público historicamente apaixonado, o GP do México 2025 promete um fim de semana decisivo para as equipes e pilotos na reta final do campeonato.

A pista localizada na Cidade do México impõe desafios únicos de acerto. A mais de 2.200 metros acima do nível do mar, os carros operam com menor densidade de ar — fator que impacta refrigeração, potência e aerodinâmica. Estratégia, durabilidade dos pneus e desempenho em reta tendem a ser determinantes no resultado.

Programação do fim de semana — Horários de Brasília (GMT-3)

Horários baseados na programação divulgada pela Fórmula 1.

O circuito e seus principais desafios

O traçado de 4.304 km, com 17 curvas, combina trechos de baixa velocidade com longas áreas de aceleração plena, favorecendo carros eficientes em reta. A zona do Foro Sol, cartão-postal do circuito, é um dos setores mais lentos do calendário, enquanto a reta principal é uma das mais extensas da F1 moderna — cenário potencial para ultrapassagens com DRS.

Ponto-chave técnico do México:

• Altitude → menor arrasto, porém maior temperatura interna nos motores
• Reta longa → grande dependência de potência
• Setor lento no estádio → exige tração e estabilidade nas frenagens

Os fatores que devem pesar neste GP:

• Eficiência em reta
• Gestão térmica do motor e dos freios
• Estratégia de parada com baixo desgaste de pneus
• Classificação bem feita para fugir do tráfego

Erros estratégicos tendem a custar caro, já que recuperar posições no setor lento pode ser difícil.

O que observar no fim de semana

• Acerto de asa: equilíbrio entre reta e setor lento
• Desempenho dos motores em altitude
• Possível influência do vento na reta principal
• Diferença de ritmo entre pneus médios e macios em stint longo